Ajuda das avós - experiências pessoais | De Mãe para Mãe

Ajuda das avós - experiências pessoais

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aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

Olá mamãs, alguma mamã aqui que tenha a ajuda dos pais ou sogros para cuidar das suas crianças frequentemente? Como por exemplo ir buscá-las às creches ou escolas ou ficar com elas. Se sim, como tem funcionado? Já tiveram algum conflito? Se sim como resolveram?

Entre a geração atual e a geração anterior muitas vezes existe uma grande diferença em como cuidar das crianças/bebés. Com a disponibilização de tanta informação, os pais de hoje em dia aprendem a fazer as coisas lendo muito. No entanto, as diferenças por vezes podem criar conflitos de valores ou na forma como cada um acha melhor fazer.
Claro que os pais é que decidem, mas quando os avós têm um papel activo, pode não ser realista e talvez justo esperar que eles façam tudo da forma como os pais querem se não concordarem totalmente.
No entanto, quando há desacordos como é que se podem resolver as diferenças? E quais os desacordos que costumam ter, e se são relevantes ou ignoram?

Hoje em dia é também muita sorte termos ajudas. Ajudas essas que podem não só facilitar as nossas vidas como também termos as crianças mais felizes por terem avós mais presentes. As avós também podem ficar mais contentes por estarem com os netos.

Pelo que como é que podem fazer para fazer funcionar harmoniosamente?

Gostava de ouvir os vossos relatos, experiências e dicas. Sorriso

PequenaGrandeEs... -
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Desde 24 Jul 2014

Simples, desde que nasceram que nunca os deixei meter-se demais na educação ou forma de ser e tratar dos meus filhos, podem comentar, ou dizer o que é melhor, se eu pedir agradeço ainda mais, mas criticar não, e a última palavra é minha. Tanto eu como o meu marido temos empregos que chegamos tarde, saimos cedo e viajamos, logo as ajudas são boas. Por isso quando vou chegar tarde mando mensagem a minha mãe "vais buscar os meninos?" e ela vai, dá o banho, o jantar e quando chego estão a dormir, quando os dois viajamos em trabalho ficam com a minha mãe ou sogra e funciona tudo bem. A chave importante é não deixar abusar desde o inicio.

Gigi_porto -
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Desde 21 Fev 2017

Eu ainda não passei por essa experiência, mas a nossa intenção é que o nosso filho fique com as avós até entrar para o pré-escolar, aos 3 anos. Ficará uma semana com cada avó. Estou confiante de que irá correr bem; nenhuma creche, por melhor que seja, substitui o amor e as vivências que a família lhe pode proporcionar.
Claro que não espero que sigam a 100% as minhas recomendações - nenhuma delas é minha empregada. Mas no global e nas coisas fundamentais, espero sintonia. Acredito que o afecto e o somatório de experiências da família alargada trarão muitos benefícios e memórias para a vida.

Gigi_porto -
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Desde 21 Fev 2017

Repetido.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Nós ponderámos essa ideia apenas um dia por semana e acabámos por a abandonar. Embora pense que tem de haver alguma tolerância para com as avós pois estarmos a dispor do seu tempo para nosso próprio proveito, também acho que é importante que elas percebam que há coisas nas quais a última palavra é dos pais. Ou seja, não acho que as devemos obrigar a fazer tudo-tudo como nós fazemos mas também não podemos fingir que não são nossos filhos naquelas horas e deixar que os eduquem de uma maneira oposta à nossa. No nosso caso, depois de alguns dias em que a avó entrou na ideia de "eu é que sei, já criei vários e vocês nunca criaram nenhum", em que começou a ser um stress para nós sempre que ela lá ficava porque qualquer simples indicação nossa não era seguida, acabámos por ter de desistir da ideia. Não era implicação nossa, era mesmo um ignorar de coisas tão simples e, para nós, importantes como "não queremos que a nossa filha de menos de 1 ano coma açúcar", sabendo depois que ela tinha andado a comer bolos e afins...
Hoje, com quase 2 anos é visita frequente a casa dos avós, sem qualquer obrigatoriedade. Tanto pode ir connosco todos os fins-de-semana, como pode passar semanas sem os ver, como pode lá ficar 2 dias na mesma semana. E isto resulta, porque como a avó não tem o papel de "cuidadora oficial" não entra tão facilmente em modo "eu é que sei como é que se educa esta bebé". Para além de não ser burra e ter percebido bem porque é que se descombinou a ida semanal da neta a casa da avó. Ou seja, entendeu que como não seguiu as regras básicas, nós pais não tivemos problema em retirar-lhe o papel de cuidadora. De vez em quando propõe voltar a esse regime, até mais dias, mas com a experiência percebemos que é muito boa avó em visitas esporádicas mas que não tem perfil para cuidadora. Sorriso

Acho que ficar com os avós é muito bom, em muitos casos melhor do que ficar na creche, e acho que tem de haver cedências de ambas as partes, compreensão para as diferenças e no fundo haver o esforço de todos para que tudo corra bem. Falhando qualquer coisa, deixa de ser possível. Sorriso

Kayapsa -
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Desde 19 Mar 2014

Os meus filhos ficam com o avô que está reformado. O grande defeito que encontro é o mimo! Muuuuuuuiiito mimo! É claro que as vezes ha coisas com as quais nao concordo mas isso digo logo... Por exemplo connosco desde os 2 anos que o mais velho anda sempre a pé qeo vamos a algum lado com o avozinho anda sempre ao colo ou as cavalitas... Eu avisei o avô que qto mais pesado ele fosse pior ia ser esse habito... Agora que já esta grande e pesado esta a ver-se a rasca para acabar com o hábito de querer colinho... Mas eu so digo que avisei! Mas o miúdo sabe bem a diferença entre o avo e os pais e sabe onde se pode esticar!
So tenho de agradecer ao avô pela disponibilidade de tomar conta de 2 piolhos pois é algo que dá muito trabalho e ele podia perfeitamente ficar a descansar e não ha dinheiro que pague a educação que é dada em casa por comparação à que eles tem na cresce.
Os probelams e conflitos vao-se resolvendo e não são nada demais. Mas se o homem toma conta dos netos todos os dias e se lhos confio tb tenho de aceitar as decisões que ele toma.
Em relação à informação que existe hoje em dia tenho sorte pois o avô ainda le mais e é mais informado do que eu!!! Até ha coisas que eu faço que ele não concorda e diz logo que hoje em dia isso não se faz assim... Eu digo esta bem mas eu faço assim pk... E depois ele logo decude como faz as coisas. Sim as coisas não são feitas exatamente da mesma maneira na nossa casa e na casa do avô. Mas os miúdo aprendem o que podem fazer em cada sítio e ate onde podem ir por isso ate hoje não tenho razoes de queixa e nunca me arrependi da decisão de não os por numa cresce.

Sobre Kayapsa

pais de primeira viagem... A viajar pela segunda vez...

amfr -
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Desde 19 Fev 2012

Os meus filhos ficaram ambos com os avós, tanto maternos como paternos, até irem para a escola - ele com 3 anos e meio, ela pouco antes de fazer os 2 anos. Tomámos esta decisão por vários motivos: porque os avós estavam disponíveis e tinham vontade de ficar com eles, porque achámos que quanto mais tarde entrassem na escola melhor era por causa das doenças, e porque o convívio com os avós, quando as relações familiares são saudáveis, é uma coisa que não tem preço e fica para a vida.

Quando há desacordos a nível de educação, eu uso o meu grande trunfo - A PEDIATRA Sorriso Para os avós cá de casa, isto é quase como estar a falar de Deus. A pediatra deu estas recomendações assim e assado acerca da amamentação, acerca da introdução dos sólidos, das doenças, dos sonos, disto, daquilo. A pediatra é que sabe e ponto final. Quando dizem "Ah, no meu tempo..." eu digo logo, pois é, tem toda a razão, mas eles agora fizeram estudos novos e afinal agora é assim e assado, sabe como é, eles estão sempre a mudar de ideias, é como com os ovos, primeiro fazem mal ao colesterol agora devemos comer um por dia, vai na volta lembram-se de dizer daqui a uns anos que afinal já não é nada assim, mas como estas são as indicações que a pediatra agora deu, vamos segui-las porque ela percebe mais disto do que nós todo juntos. E pronto, uma no cravo, outra na ferradura. Sim senhora, tem razão, no seu tempo fez assim e fez muito bem (mesmo que cá dentro eu pense o contrário) mas agora vamos fazer como eu quero.

Na maior parte das vezes obviamente que nem sequer falo com a pediatra, mas faz de conta. Também cheguei à conclusão que explicar o porquê de nós querermos que as coisas sejam feitas de certo modo geralmente funciona. Às vezes é óbvio para nós fazer as coisas de certa maneira, mas para os outros não é. Se conseguirmos explicar sem passar atestados de estupidez, deixa as pessoas mais confortáveis com a perspectiva de mudarem hábitos de anos. Geralmente eu digo "eu também não sabia, mas falaram-me nisto, fui investigar, falei com a pediatra Piscar o olho e realmente assim é melhor porque parece que... e explico o porquê de querer aquela acção por parte deles.

Nunca tive assim grandes desacordos com ambas as partes, felizmente. Com a minha sogra era mais com os horários de sono deles, porque os deixava dormir a sesta muito tarde e depois eles só me adormeciam às 11 da noite. Uma vez ao telefone expliquei-lhe o nosso dia desde que nos levantávamos às seis da manhã, tudo o que eu fazia antes de sair para o emprego, tudo o que fazia depois de os lá ir buscar e o que implicava essa questão dos sonos e ela compreendeu e foi corrigindo. Com a minha mãe era mais o castigá-los e o dar palmadas, com o qual eu não concordo. Ou dar-lhes coisas com açúcar. Ou deixá-los beber colheres de café. Isso deixava-me furiosa. Uma vez desatinei com ela à brava porque veio de casa da minha avó no carro da minha tia com o meu filho ao colo, sem cadeira. Foi o mais grave que tivemos, houve gritos e portas a bater. No dia seguinte, por coincidência, vi no jornal a triste notícia de um bebé de 8 meses que tinha ficado paraplégico num acidente de carro e que ia sem cadeirinha. Sem uma palavra, mandei o link para a notícia para o mail dela. Nunca mais falámos no assunto, mas também nunca mais andaram com eles dessa maneira e hoje em dia, vários anos depois disso acontecer, numa ocasião em que houve uma emergência e o meu pai era o único que os podia ir buscar à escola e não havia cadeirinha, e eu lhe disse "têm de ir sentados no banco com o cinto bem posto", o meu irmão disse que o meu pai estava perturbadíssimo com a perspectiva e demorou imenso tempo a vir da escola com eles porque veio a passo de caracol, tadinho...

Basicamente, aprendi a escolher as minhas guerras - se são coisas que têm um impacto muito grande na nossa vida familiar ou na saúde deles, deixo bem claro que TÊM de fazer como eu quero, sob pena de eu perder confiança neles e ter de procurar alternativas - isto é, terem de ir para a creche. Se forem coisas que, mesmo chateando-me e ficando cá a roer um pouco, no grande esquema das coisas podem não ser assim tão importantes, digo que prefiro que não o façam mas olha, paciência, sigo em frente.

Acho que aquilo que os avós podem oferecer aos netos é tão importante que há coisas que mais vale fechar os olhos. E os netos dão aos avós tanto também que isso merece que sejamos por vezes um bocadinho mais relaxados em relação a certas regras e crenças.

Hoje em dia ainda são muito parte activa na ajuda com os netos - os meus sogros estão com eles todos os dias e é o avô leva-os à escola todos os dias, os meus pais ficam com eles por vezes ao fim de semana quando nós precisamos de ir fazer coisas simples como ir ao supermercado fazer compras grandes (com dois é dose, entre "birras" e coisas que aparecem misteriosamente no carro, o que é simples pode ser muito complicado e um stress).

Liaddan -
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Desde 18 Abr 2011

A minha pipoca tem ficado com a minha mãe desde junho e tem corrido tudo bem. Como também ficou com os meus sobrinhos que estão de férias da escola, tem sido uma animação e a minha filha adora.
Deixo a sopa para ela comer e algumas indicações que costumam ser cumpridas. Tenho plena noção de que cada pessoa faz as coisas à sua maneira e a minha filha não é um bebé fácil para dormir, por isso o único ponto em que discordo é às vezes a minha mãe adormecê-la em frente à tv e insistir com a chucha que ela detesta. Na creche provavelmente não seriam estas as.minhas preocupações, seriam piores. Acho que é muito melhor ficar com a avó para já do que ir para a creche, até porque no primeiro ano é mais o tempo que estão doentes do que na creche propriamente.

Sobre Liaddan

Fim da pílula Set 2013
Eu: baixa reserva ovárica - Ele: Oligospermia e Teratospermia
H. Lusíadas, abril 2016: 1.ª ICSI +++ gravidez gemelar
junho 2016: gravidez não evolutiva de 1 dos gémeos

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

Bom dia, como vê, há muitas mamãs a quem essa experiência correu bem, outras à partida nem tentam que já sabem que bem não correrá.
No meu caso, como comecei a trabalhar o ano passado em Abril não consegui creche e ficou até Agosto com as avós. Ficava 2/3 dias com cada avó.

No caso da minha mãe/pai etc, ela queria lhe dar a comer de tudo, tive de explicar que sim, que era bom eles comerem de tudo, mas na altura certa. Então adiaram esse desejo de lhe darem porcarias e uma ou outra vez davam um bocadinho de chocolate, esporadicamente. Como à partida já os corrigi e eles compreenderam e respeitaram fiquei descansada e confiei neles a esse respeito. Hoje em dia a minha filha come chocolate, mas não é aquela coisa de querer comer todos os chocolates até acabar. Normalmente dá uma dentadinha e já me dá o resto. De resto era tudo tranquilo.

Com os meus sogros. A alimentação tudo ok, davam só coisas apropriadas (a minha cunhada é enfermeira) apesar de abusarem na fruta diurética, porque cismaram que ela era obstipada. Não me aborrecia muito com isso, apesar de depois ela ficar com diarreia, mas pronto. Nem tinha pachorra de teimar com isso, porque cismaram desde que ela nasceu com isso e não tiraram nem tiram isso da cabeça. Depois, apesar de pedir tantas vezes para não o fazerem, dormiam com ela. Nessa altura, com 7 meses ela ficava a dormir bem, com a chucha e a fraldinha. Mas queriam dormir com ela.
Depois qualquer coisa que dizíamos, nem faziam um esforço de ouvir ou compreender, era logo que já cuidaram de x e que nós não sabíamos nada. Claro que nós, pais, deixávamos a nossa filha lá, confiamos neles, porque como é óbvio não lhe fariam mal, mas o facto de se recusarem a ouvir tudo e qualquer coisa que pudéssemos dizer, chateou e chateia, por motivos óbvios.

Este mês de agosto, optei por ela ir para uma ama. Disse que horas ela dorme, mandei o comerzinho para ela e pronto. Vou busca-la nem pergunto nada, porque ela vem bem disposta (logo dormiu bem) e não vem cheia de fome (logo foi bem alimentada) e vem contente (logo gostou). A Sra. também não se põe a teimar comigo nem a me desautorizar, por isso que razões tenho eu de queixa da Sra.? nenhumas. Na creche é o mesmo, elas já têm aquilo tudo estudado, ela vem de lá bem e adora ir para a escola, ainda hoje pediu a "cola". Nas terças vai para a casa da minha sogra. Nem digo nada, porque o pouco que digo não é levado em consideração, por isso é só deixa-la lá e pronto, e façam o que quiserem. É como a clara disse, nessas horas tenho de fazer de conta que ela não é minha filha. Também vem de lá feliz, mas depois eu tenho de ouvir uma lengalenga dela a me dizer como é que é a minha filha, eu certamente não sei. Nas quintas vai a casa da minha mãe e pronto. De lá chega estafada, a minha irmã de 7 anos e ela fazem a festa.

Por isso, acho que cabe a vocês verem se resulta ou não tendo em conta as pessoas envolvidas, se têm ou não os mesmos princípios e se não os tendo se consegue contornar ou levar com isso. Mas há coisas que só o tempo o dirá. Boa sorte Sorriso

helg@ -
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Desde 28 Dez 2013

Olá, por aqui os avós são parte essencial na nossa vida e na vida da nossa princesa Sorriso
A minha filha ficou com os meus pais até fazer dois anos, altura em que foi para o colégio. Os meus pais estão os dois reformados, moram num local tranquilo, têm jardim e um quintal que faz a delícia das netas.
Esta foi uma situação pensada e conversada quando ainda estava grávida. Aliás, foi o meu marido que questionou se os meus pais estariam disponíveis, eu tinha algumas dúvidas pois já tinham a minha sobrinha com eles e achava que podia ser demasiado trabalho duas bebés pequenas (só têm alguns meses de diferença).
Mas entretanto os meus ofereceram-se para ficar com ela, o que veio de encontro ao que pretendíamos e nem pensámos duas vezes, aceitámos de bom grado.
Acho que a minha filha não podia ter ficado melhor. Os meus pais diziam e continuam a dizer muitas vezes, que os pais é que mandam, por isso as decisões importantes devem ser nossas e isso revela-se naquilo que fazem. Os meus pais sempre nos ouviram, faziam o que pretendíamos, a minha mãe ia-me perguntando o que é que a menina podia comer, quando saiam normalmente avisavam antes, nunca fizeram algo que eu achasse que seria grave fazerem. Nós também não somos intransigentes, e sempre correu muito bem.
Além disso, a minha princesa sempre teve a companhia da prima, cresceram juntas e hoje adoram-se, e nenhuma delas acabou por estar sozinha.
A minha mãe criou horários e rotinas com elas, que eu em casa não tinha conseguido. Ela sempre achou que as rotinas eram importantes nas crianças pequenas, e implementou isso bem melhor que eu.

Actualmente, são os meus pais que a vão buscar todos os dias ao colégio e ficam com ela até eu a ir buscar. Foram eles que se ofereceram para isso quando eu mudei de emprego e se aperceberam que ia buscar a minha filha muito tarde. E assim ficam todos contentes pois sei que adoram ficar com a neta, e a minha filha adora estar com os avós, é a melhor prenda que posso dar a ambas as partes.
Agora o colégio está fechado para férias e a minha filha fica com os avós. Até acorda mais cedo, não faz birras e sai de casa sempre bem disposta porque vai ficar em casa dos avós com a prima.

Mas não posso deixar de frisar que tudo isto corre muito bem porque os meus pais respeitam tudo o que eu e o meu marido dizemos, e nunca tentaram passar por cima de nós. Dão muitos miminhos, brincam muito e passeiam com ela, levam-na ao parque, e a minha filha adora andar na terra e ser agricultura como o avô, mas também educam, têm regras e rotinas que ela cumpre.
É muito bom para nós pais saber que ela está bem cuidada e feliz. Acho que neste aspecto consigo ter o melhor dos dois lados Sorriso

Relativamente aos avós paternos, a minha filha nunca ficou sozinha com eles. A verdade é que nunca se ofereceram para isso, mas também sou da opinião que os avós não têm qualquer obrigação com os netos. E como a minha sogra trabalha, a situação é diferente. O meu sogro está reformado mas nunca deixaria a minha filha com ele mesmo que por poucas horas, não tenho confiança nele para isso. Sei que gosta muito da neta, mas não é um avô presente, nunca se levantou do sofá ou deixou de ver televisão para brincar com ela. Aliás, nem o meu marido deixaria a filha com ele (quando a minha avó morreu não tínhamos onde a deixar e o meu marido nem sequer colocou a hipótese de ficar com o pai dele, tivemos de procurar outra solução).

Este longo texto para dizer que eu e a minha filha temos muita sorte porque os meus pais são excelentes avós cuidadores, responsáveis e que respeitam as nossas decisões (mesmo que nem sempre concordem ou compreendam). E se conseguir ter outro filho, espero que tenha a sorte que a minha filha tem e possa ficar com estes avós que adoram estar com os netos, são carinhos, dão miminhos e educação.

Sobre helg@

Minha pipoquinha linda, amor maior da minha vida ♡ ♡ ♡ primeiro dia do resto das nossas vidas 26/09/2013
A minha 2ª estrelinha ♡ ♡ ♡ aceitar que está fora do meu alcance...

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Eu acho que, se os avós estiverem disponíveis para cuidar (habitual ou pontualmente) dos netos - sobretudo até aos 3 anos, se em substituição de uma ama ou infantário - é um enorme benefício para todos, em vários sentidos. E também é um favor gigantesco que fazem aos pais, porque cuidar de uma criança não é nada fácil e condiciona o dia-a-dia inteiro de uma pessoa (e o facto de eles gostarem de o fazer e alguns até insistirem, não afeta nada, a meu ver, que estejam a colocar uma parte importante das suas vidas ao serviço dos netos e de nós, pais).

Mas obviamente que a responsabilidade e o direito de tomar as decisões fundamentais sobre a vida e a educação das criança cabe aos pais, não aos avós e não se pode suspender enquanto estão em casa deles porque a educação de uma criança tem de ser contínua e coerente, não pode ser diferente consoante o local onde estejam.

Por todas estas razões, eu acho que a solução de deixar as crianças ao cuidado dos avós é excelente se as coisas correrem espontaneamente bem, ou seja, se os avós ouvirem o que os pais dizem e ambos tiverem filosofias idênticas quanto à educação da criança. Isto não quer dizer que tenha de ser tudo exatamente igual (isto seria impossível) mas, se eu deixasse o meu filho com algum dos avós, teria de estar absolutamente convencida de que as questões que nós, pais, consideramos fundamentais seriam respeitadas.

Agora, quando não são respeitadas, seja por que motivo for, para mim a única solução aceitável é retirar aos avós o papel de cuidadores, mas sem dramas nem culpas porque eles não são nossos criados nem têm obrigação nenhuma de condicionar a sua vida para tratar deles (como costuma dizer a minha mãe, e bem, quem os fez que os crie). Acho impensáveL "exigir" aos avós que, além de todos os condicionamentos inerentes ao cuidado de uma criança, ainda comam o que nós queremos, estejam em casa às horas que nós achamos que as crianças devem estar, dêem satisfações quando saem de casa com elas, etc. Isto, para mim, é de quem não se toca e acha que os pais ou sogros não têm o direito de ter vida própria e têm a obrigação, não só de cuidar dos netos, mas de cuidar dos netos da forma e nas condições que os pais entendem. E não têm. Os avós têm todo o direito de querer ter a sua vida e não tomar conta de um neto, assim como têm o direito de dizer (expressa ou implicitamente) que só tomam conta sob determinadas condições e enquanto também conseguirem cumprir as atividades ou rotinas a que estão habituados. Desnecessário será dizer que, neste caso, os pais também têm todo o direito de dizer que assim não, como fez a Clara e eu acho que bem.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Eu aceito ajuda e encorajo convívio mas é nas férias e fim de semana. No quotidiano não quero. Prefiro independência mesmo que seja mais cansativo.

Sil21 -
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Desde 20 Ago 2012

ola
eu desde os 9 meses que os meus pais tomaram conta da minha filha, aos 3 anos coloquei a na escola e são os meus pais que a vão buscar.
sempre correu tudo lindamente nunca se meteram nem na educação nem em nada.
essa ajuda que me dão é essencial pois caso não pudessem a menina ia estar até bastante tarde no colégio.
este miminho dos avos é muito importante e saudável para ele.
beijinhos

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Sil21

dona_amora -
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Desde 20 Maio 2012

Eu faço visitas regulares aos avós, estão com a neta todas as semanas às vezes mais do que 1x por semana e são 5 (4 avós e 1 bisavó, se contarmos com os seus companheiros são 7 lol).
No meu caso muito excepcionalmente ficam a cuidar dela sou eu que cuido e educo. Eles apenas disfrutam e brincam com ela sem responsabilidades.
No meu caso teria mesmo de ser assim pois dou-me muito mal com confrontos.
Beijinhos

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

Obrigada ela partilha das vossas experiências e opiniões. Sorriso É interessante ler diferentes perspectivas e o que resultou e não resultou. Também concordo que os pais devem ter a última palavra no que toca aos assuntos importantes e que no entanto devemos ter alguma flexibilidade pois não seria possível fazerem tudo como queremos e depois embora certas coisas são chatas, sempre é melhor ter a ajuda e a presença dos avós. Desde pequena que sempre estive muito com os meus avós e isso foi muito importante. Deixaram-me boas memórias e uma boa infância. Sorriso

Neste momento também tenho ajuda dos nossos pais e sendo o meu bebé difícil (colo para dormir, atenção constante, etc), aprecio bastante esta ajuda que me permite alguma autonomia. E depois, o bebé também acaba por estar com mais pessoas. Sorriso
Depois da licença irá ficar com eles até ter 3 anos e espero que as coisas corram bem e que o nosso bebé fique feliz com os avós. Nada substitui o amor deles!
No nosso caso também tivémos algumas divergências pois antigamente fazia-se muita coisa de forma diferente. Em algumas ocasiões a minha mãe mencionou que faço tudo diferente, e de uma forma indirecta que se tivesse feito doutra forma não teria tido as dificuldades que tenho (sestas complicadas e acordar muitas vezes à noite, etc). Por exemplo dar mais LA e horários é uma delas, estou em LM em LD e às vezes parece-lhes que isso não é suficiente.
Uma vez quase me chateei com ela porque fez algo que eu sempre disse que não queria, mas disse-lhe que da próxima fala comigo antes de fazer algo que disse que não quero mesmo e ela prometeu que sim. Comecei a sentir paranóica a partir daí pois tenho medo que ela fosse fazer outras coisas que não quero. Por exemplo vamos introduzir AC daqui a umas semanas e estou com receio com o entusiasmo dela nos tipos de comida! Mas irei puxar a carta do pediatra e esperar que isto resulte. Fora isso não tenho muitas regras, apenas não deixar chorar o bebé (treinos de sono e etc) e depois uma educação com regras mas positiva.
Provavelmente vamos ter mais divergências pois as mentalidades são diferentes, no entanto tento aprender o que posso fazer para lidar com as situações de forma positiva. Sorriso Seria muita pena se não pudesse contar com eles, o neto estaria mais feliz com o amor da família, nós estaríamos mais livres e descansados, e os avós estariam mais contentes pois adoram o neto. Sorriso

dona_amora -
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Desde 20 Maio 2012

Concordo! Nunca privaria a minha filha do contacto com os avós, aliás nem eu me privo deles eheheh amo-os muito! Até a minha sogra que cospe cobras e lagartos de mim faço questão de lá estar sempre 1x por semana para brincarem com a neta. É um direito dos netos e dos avós! Também cresci rodeada pelos meus (ainda tenho uma) e fui uma felizarda, mas quem me criou e educou foram os meus pais e por vezes também os meus pais tiveram de dar "um murro na mesa" por causa das desautorizações pelos filhos fazemos tudo.

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Quando corre bem, é muito bom ter os avós para ajudar. O pior é quando não corre bem. Depende da situação Sorriso e das pessoas!

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Quando os avós conseguem e se mostram disponíveis acho uma excelente opção. Nada melhor do que estar num ambiente familiar. Mas acredito que por mais paciência e disponibilidade que se tenha, nunca seja fácil para os avós, por mais experiência que se tenha, a idade pesa sempre. Digo isto, porque estive com a minha filha até aos 3 anos e sei o que custa, e sou eu nova! Por isso é mais fácil para os avós serem um pouco mais permissivos e fazerem o que eles querem a maioria das vezes. Acredito que os avós gostem de cuidar dos netos, mas dá muito trabalho, e passado a novidade de os terem com eles, começa a sobrecarregá-los, por mais amor e vontade que haja. Eu acho que 1 ano é o tempo ideal para estarem com os avós, para não irem para a creche tão bebés.

mamagemelar -
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Desde 29 Ago 2011

A minha experiência te sido a melhor possivel... os meus filhos teem 4 avos fantasticos, que os mimam ate mais não e teem sido parte fundamental da sua educação visto que eu e o pai tarbalhamos por turnos e com folgas rotativas. tem sido um trabalho em conjunto com todas as partes, claro que ja houve desentendimentos em relação a certas situações mas foram logo resolvidas porque não sou de levar para casa nem alimentar alaridos nem gosto de provocar desentendimentos em casa com o meu marido por causa da familia! o que tenho a resolver tanto com a minha sogra e com a minha mae faço logo na hora. MAs a minha sogra é uma mãe para mim... ela nem sequer se dirige ao filho para resolver alguma coisa dos meninos. sou sempre eu! Como ja disse num topico anterior no meu caso ajuda pois sendo eles dois eu aprendi a partilha los logo com a familia e a minha vivencia é muito diferente da maioria dos casais hoje em dia! não considero que os filhos sejam so meus e eles são mesmo da familia toda independentemente de ser eu e o pai que damos a ultima palavra em tudo!

Fez se luz no meu coracao a 22\11\2010... Rafaela as 00h10m e Fábio as 00h13m..Minhas vidas!!! Amo vos mto mto Afilhada e Madrinha babada da mnh kerida TWINMUMMY!!!mais uma madrinha e afilhada 5* SUSANA CORVOS mais uma afilhada linda. Sara78_98 . madrinha e afilhada da APIPAS querida!!!

Taniapedro0405 -
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Desde 12 Jan 2013

Olá o meu filho está desde os 4 meses a com a minha mãe todos os dias de segunda a sexta das 07.30 às 18 h. Em setembro irá para a pré e será o meu pai que o vai buscar às 15h e ficará com os avós até eu chegar do trabalho. E feliz de mim e do meu filho que temos essa ajuda tão preciso... no meu caso só tenho a dizer bem dos avós quer de um lado como do outro, adoram o neto de paixão e o neto adora-os. Claro que nem sempre as coisas correm como o estipulado por nós pais, mas tb há que saber as guerras que compramos, no essencial as regras são cumpridas e nisto refiro-me á alimentação, ao sono e às regras báscias de educação. Claro que são mais permissivos com o neto, tambem não esperaria outra coisa e faz parte. Mas no essencial estão lá para ele como sempre estiveram para nós (filhos). Pela minha experiência pessoal, é excelente.
A minha mãe tem 76 anos e o meu pai 73 e acho que esta relação neto / avós faz bem a todos, a mim como mãe, que não saio de coração nas mãos sempre que vou trabalhar e sim com a certeza que o meu filho está com as pessoas que o mais amam no mundo a seguir a nós pais, ao meu neto, que vai criar memorias de ternura fantasticas, que tem toda a atenção disponibilidade e amor do meu e aos avós, permitindo ter-lhes um novo objectivo na vida e poderem partilhar os dias com o neto com as suas tropelias e darem risadas em vez de se fecharem em casa em frente a uma televisão.

***Mãe de 1ª Viagem***Inicio dos treinos em Janeiro de 2014***Positivo a 24 de Março de 2014*** DPP 27 de Novembro 2014*** O meu Piratinha nasceu a 05 de Dezembro de 2014 Espertalhão
Tania Campos

Filipasno -
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Desde 24 Mar 2014

Bem eu acho que o primeiro de tudo é entender se os avós podem-se portar bem com algumas regras que possa ter de impor. Por aqui está nos avós paternos desde os 5 meses até setembro, mes em que vai entrar na escolinha já com 2 anos!
Eu pessoalmente acho que a escolinha faz muito bem as crianças e sempre fui apologista a que ela tivesse na creche, mas o pai e os avos insistiram e eu cedi até agora.
Não me posso queixar, a minha sogra é mt atenciosa e tem mt paciência para a menina, mas é demasiado protectora. Já chocamos algumas vezes por causa disso, mas eu acabo por deixar andar até pq n é nd q lhe faça muito mal! Por exemplo ela ainda lhe da tudo passado ( sopa e fruta) porque tem medo que a menina se engasgue... A menina ja come comida sem ser passada desde os 7 meses... Mas bem eu deixei de me xatear c isso, n come durante o dia, come a noite e ao fds quando está comigo....
Por aqui keixo de ser demasiado protegida e de ela precisar de mais asas para voar e por isso acho essencial a chegada da creche para isso! Sorriso

Sobre Filipasno

Inicio dos treinos: Fev de 2014
Positivo: 29-08-2014 <3
AE - 12 de Setembro (7 semanas)
Positivo: 02-01-2015 <3
Eco 20-04-2015 -> Vem ai a nossa menina Iris <3
Iris nasceu a 9/9/2015 <3

Catarina C. -
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Desde 04 Maio 2014

A minha ideia inicial era o Dinis ficar com a minha mae, mas depois de passarmos uma semana de férias, desisti da ideia. Por vários motivos, vi que a minha mãe ficava atrapalhada em algumas coisas, não está a 100% de saúde. Eu fui trabalhar uns dias antes de voltar para licença prolongada e como a creche é só em Dezembro, estes dias ele tem ficado na minha mãe e cada x mais acho que tomei uma boa opção. Para alem de ela ter piorado a nivel de dores fisicas, fica mto atrapalhada com ele e deixa de fazer as coisas dela. Eu nao quero que ela deixe de fazer as coisas dela e de ter a vida dela sossegada. Portanto a creche é uma boa opçao, acho ate q desenvolvem mais. E os avós vao poder estar com ele noutros momentos (tanto que a minha mae é doida por ele e quer estar sp c ele). Qto à educação ate agora nao temos tido grandes chatices. Eu deixo bem claro o que quero para o meu filho.

O meu Miguel, nasceu a 13 de Dezembro de 2014 e tornou-se um anjinho dia 03 de Janeiro de 2015. Nunca te esquecerei, o meu coração e alma ficaram mais vazios sem ti....

Katitaa -
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Desde 03 Ago 2017

Ola mamã eu como muitas optei por deixar com a minha mãe e não foi uma boa experiência....
Se por um lado ficava mais tranquila pir saber que nada de mal lhe aconteceria, foi complicado pois meu pai trabalhava e minha não tinha carta como tal praticamente so saia de casa nas folgas do meu pai o que significa que o meu filho passava horas a ver televisão pw a minha mae não tinha paciência para brincar com ele então ou ele estava a dormir ou a ver tv o que gerou muitas reclamações minhas.
Alem disso na questão de largar as fraldas ela nao queria ter essa responsabilidade então se não fosse eu numas férias nunca mais largava as fralda, também em relação ao horário apartida estaria mais a vontade nesse aspecto mas na realidade não era bem assim quando chegava a hora de o ir buscar se me atrasava ja ligava a reclamar e também no inverno ela se ficava doente o que era constantemente eu tinha de por baixa ou dias fe férias para ficar com o meu menino ah e se o meu menino ficava doente era a mesma coisa eu tinha de faltar ao trabalho pq ela não queira ter essa responsabilidade de cuidar dele se doente, dizia que isso tinha de ser eu a tratar.
Enfim eu resolvi aos 3anos colocar num infantário e foi o melhor que eu fiz ele desenvolveu muito com o convívio com crianças ate a linguagem que era muito fraca desenvolveu e foi o melhor que eu fiz.

rainhupaty -
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Desde 13 Jan 2012

Olá. No meu caso só ficam com a avó aos fins de semana. Sempre correu bem, dentro do possível. sempre respeitou a nossa decisão e confio plenamente na minha mãe e sei que posso estar completamente descansada. Teve que haver algumas cedencias de parte a parte, mas nada que não conseguissemos gerir.

Amos os meus dois princepes acima de tudo!!!!!

janew -
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Desde 18 Jun 2016

Os meus ficam de vez em quando com os avós paternos e nem sempre é fácil. devido às nossas diferenças e ao facto de a avó confundir as coisas (esquece que a mãe sou eu). seria uma bomba relógio até eu me chatear, já aconteceu. Além disso os sogros têm a sua vida, não lhe posso impingir os miúdos.
Assim, quando é necessário, sei que posso contar com eles, e eles sabem que podem ir buscar os miúdos quando quiserem.
Não gosto muito da ideia de o colocar no berçário, mas...

VlBvC -
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Desde 04 Jan 2017

No meu caso ta a ser complicado. A minha família ainda só tem um mês e por enquanto vivo com ela e o meu namorido em casa dos meus pais enquanto não arranjamos a nossa casa. Além dr sentirmos falta da nossa privacidade, a minha mãe quer fazer tudo e que as coisas sejam feitas a maneira dela. Torna se difícil evitar discussões todos os dias, nomeadamente sobre a alimentação, pois eu acho que não devo acorda la de noite pra mamar mas sim deixar que ela acorde sozinha. A avó acha que se deve acordar de 3 em 3 horas e depois começa a controlar nos.

FilipaBM -
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Desde 12 Maio 2015

Mamãs, gostava de vos colocar uma questão em relação a este tema.

Como é que vocês lidam com as "desautorizações" dos avós paternos?

Eu ainda não sou mamã, mas há uma questão que me preocupa muito e eu costumo falar disso com o meu companheiro.

Eu sou vegetariana. Um dia que tenha um filho, ele seguirá uma alimentação vegetariana até ter idade para tomar uma decisão por ele próprio, desde que o faça em consciência.

Com os meus pais, eu sei que estarei à vontade e me irão respeitar a 200%. Isso e doces, chocolates, etc.

Com os paternos.. estou a imaginar eles darem lhe comida às escondidas por acharem que eles é que sabem tudo, vegetarianos só comem saladas e por aí fora.
Eles respeitam a minha decisão (de vários anos) em ser vegetariana mas são muito provocadores (sobretudo a minha sogra). Não sei se entendem muito bem na realidade.

Preocupa me que sejam demasiado permissivos com doces e afins e que tentem passar me por cima.

Como é que vocês reagem a estas situações?
Eu leio muito as vossas opiniões e raramente por aqui participo mas aproveitei o tópico.

Apesar de ainda não ser mãe, em breve certamente irei passar por isso.

O marido apoia-me sempre em tudo o que está relacionado com essa escolha mas a verdade é que o tópico da alimentação é bastante importante para mim (por várias razões, mas porque não quero educar um dia uma criança viciada em maus hábitos alimentares).
Já falei diversas vezes sobre isso, sobretudo porque quero que nosso filho aprenda a fazer uma escolha por ele e ele concorda. Mais tarde a decisão será sempre dele.

Pode parecer um mau exemplo (certamente que não é idêntico! Gargalhadas mas nós temos um cão e temos facilidade em q ele viaje connosco.
No entanto, na eventualidade de ele ter que ficar com alguém, eles seriam uma hipótese. Mas eu já disse ao meu marido q não me sinto nada confortável com isso porque sei que eles iriam desrespeitar a quantidade de comida e lhe irão estar sempre a dar comida da mesa como restos e pão, etc. e eu não confio neles para seguirem as nossas indicações, por muito que fosse o favor que nos fossem fazer.
Mas depois quem o aturaria mal educado seríamos nós.

Um bj a todas!

FSilsa -
Offline
Desde 08 Abr 2014

FilipaBM escreveu:
Mamãs, gostava de vos colocar uma questão em relação a este tema.
Como é que vocês lidam com as "desautorizações" dos avós paternos?
Eu ainda não sou mamã, mas há uma questão que me preocupa muito e eu costumo falar disso com o meu companheiro.
Eu sou vegetariana. Um dia que tenha um filho, ele seguirá uma alimentação vegetariana até ter idade para tomar uma decisão por ele próprio, desde que o faça em consciência.
Com os meus pais, eu sei que estarei à vontade e me irão respeitar a 200%. Isso e doces, chocolates, etc.
Com os paternos.. estou a imaginar eles darem lhe comida às escondidas por acharem que eles é que sabem tudo, vegetarianos só comem saladas e por aí fora.
Eles respeitam a minha decisão (de vários anos) em ser vegetariana mas são muito provocadores (sobretudo a minha sogra). Não sei se entendem muito bem na realidade.
Preocupa me que sejam demasiado permissivos com doces e afins e que tentem passar me por cima.
Como é que vocês reagem a estas situações?
Eu leio muito as vossas opiniões e raramente por aqui participo mas aproveitei o tópico.
Apesar de ainda não ser mãe, em breve certamente irei passar por isso.
O marido apoia-me sempre em tudo o que está relacionado com essa escolha mas a verdade é que o tópico da alimentação é bastante importante para mim (por várias razões, mas porque não quero educar um dia uma criança viciada em maus hábitos alimentares).
Já falei diversas vezes sobre isso, sobretudo porque quero que nosso filho aprenda a fazer uma escolha por ele e ele concorda. Mais tarde a decisão será sempre dele.
Pode parecer um mau exemplo (certamente que não é idêntico! mas nós temos um cão e temos facilidade em q ele viaje connosco.
No entanto, na eventualidade de ele ter que ficar com alguém, eles seriam uma hipótese. Mas eu já disse ao meu marido q não me sinto nada confortável com isso porque sei que eles iriam desrespeitar a quantidade de comida e lhe irão estar sempre a dar comida da mesa como restos e pão, etc. e eu não confio neles para seguirem as nossas indicações, por muito que fosse o favor que nos fossem fazer.
Mas depois quem o aturaria mal educado seríamos nós.
Um bj a todas!

Não sou vegetariana, nem conheço ninguém que o seja, e não percebo nada disso, mas surgiu uma questão que para si até pode ser tonta. Mas cá vai. Se tratando de um bebe e falando de ele um dia tomar a sua própria decisão, porque ele não é alimentado como todos são com a introdução gradual de alimentos e etc etc etc e depois aí sim quando ele crescer toma a opção de ter uma alimentação vegetariana ou continuar com a comum? Acho que isso sim era dar oportunidade a ele de escolher.. Porque quando são pequenos devemos introduzir todo o tipo de verduras e etc para eles sentirem o sabor e gostarem. Se o privar de carne e peixe (ou whatever) provavelmente ele depois provavelmente não vai gostar disso e aí sim estará a comprometer a escolha dele. Mas pronto.
Só um pensamento fora da caixa para a fazer reflectir, mas não concordo com essas imposições a bebés, porque isso são escolhas dos pais e devemos é pensar no melhor para os nossos filhos e se o plano nacional de saúde (feito por pessoas que estudam crianças e as suas necessidades nutricionais) diz que devemos introduzir todos os alimentos nas quantidades e alturas corretas, então eu, que não sou cientista do assunto e limitando-me à minha ignorância confio em quem estudou esse assunto. Sublinho que esta é a minha opinião. Respeito a sua decisão de querer ser vegetariana e entenderei se o quiser impor ao bebe, até porque sei que há alimentos que mais ou menos substituem a carne e o peixe.

Quanto aos avós respeitarem a sua decisão, olhe, leve-o alimentado de casa, leve o comer dele de casa já feito e se o seu marido está de acordo consigo, então tem meio caminho andado e só têm de estar atentos. Mas entenda também que nem toda a gente entende essas escolhas e as pessoas mais de idade ainda pior. Se calhar lhe explicando que dão x que faz o mesmo que a carne e por aí fora eles entenderao melhor. Ou seja, se aos poucos lhes explicar o que faz para que ele tenha todos os nutrientes que precisa mesmo que com outros alimentos e as suas táticas eles se calhar até a acharão super inteligente por ter tudo controlado e de haver essas alternativas.

ClaraMiguel -
Offline
Desde 03 Nov 2013

Depende da idade do bebé e do tipo de desautorizações. Sorriso A minha sogra tentou dar chocolate à minha filha quando ela não tinha ainda 6 meses e acho que foi a única vez em que me chateei com ela a sério. Já imaginava que se não tomasse uma posição naquele momento, depois seria o descalabro.

Depois o conselho que dou é escolher as guerras. Estão frequentemente com os seus sogros? No meu caso, agora com quase 2 anos, ainda não come chocolates nem uma série de coisas, mas a avó não resiste a dar-lhe bolachas cada vez que a vê. Não é que me agrade muito mas é a minha cedência uma vez que ela "cumpre" o resto (às vezes é pedido relembrar que a senhora é teimosa...). Mas lá está, não se vêem todos os dias, por isso permito que este mimo de avó aconteça. Sorriso
Quanto ao deixar a criança com medo que lhe dêm comida com a qual não concorda....Bom, se não confia, não se deixa o bebé, não é? Sorriso

Tyta.B -
Offline
Desde 31 Jul 2015

FilipaBM escreveu:
Mamãs, gostava de vos colocar uma questão em relação a este tema.
Como é que vocês lidam com as "desautorizações" dos avós paternos?
Eu ainda não sou mamã, mas há uma questão que me preocupa muito e eu costumo falar disso com o meu companheiro.
Eu sou vegetariana. Um dia que tenha um filho, ele seguirá uma alimentação vegetariana até ter idade para tomar uma decisão por ele próprio, desde que o faça em consciência.
Com os meus pais, eu sei que estarei à vontade e me irão respeitar a 200%. Isso e doces, chocolates, etc.
Com os paternos.. estou a imaginar eles darem lhe comida às escondidas por acharem que eles é que sabem tudo, vegetarianos só comem saladas e por aí fora.
Eles respeitam a minha decisão (de vários anos) em ser vegetariana mas são muito provocadores (sobretudo a minha sogra). Não sei se entendem muito bem na realidade.
Preocupa me que sejam demasiado permissivos com doces e afins e que tentem passar me por cima.
Como é que vocês reagem a estas situações?
Eu leio muito as vossas opiniões e raramente por aqui participo mas aproveitei o tópico.
Apesar de ainda não ser mãe, em breve certamente irei passar por isso.
O marido apoia-me sempre em tudo o que está relacionado com essa escolha mas a verdade é que o tópico da alimentação é bastante importante para mim (por várias razões, mas porque não quero educar um dia uma criança viciada em maus hábitos alimentares).
Já falei diversas vezes sobre isso, sobretudo porque quero que nosso filho aprenda a fazer uma escolha por ele e ele concorda. Mais tarde a decisão será sempre dele.
Pode parecer um mau exemplo (certamente que não é idêntico! mas nós temos um cão e temos facilidade em q ele viaje connosco.
No entanto, na eventualidade de ele ter que ficar com alguém, eles seriam uma hipótese. Mas eu já disse ao meu marido q não me sinto nada confortável com isso porque sei que eles iriam desrespeitar a quantidade de comida e lhe irão estar sempre a dar comida da mesa como restos e pão, etc. e eu não confio neles para seguirem as nossas indicações, por muito que fosse o favor que nos fossem fazer.
Mas depois quem o aturaria mal educado seríamos nós.
Um bj a todas!

Tem facebook? Procure o grupo Crescer Vegetariano. Como o grupo está muito grande e eles ultimamente não aceitam qualquer um, o melhor será enviar uma mensagem a uma Administradora.
Infelizmente aqui vai levar com este tipo de opiniões que acham que dar vegetais a um bebé é uma imposição, mas dar carne não é, é uma escolha da criança certamente...

Em relação à sogra eu sou muito assertiva. Não confia? Nao deixa a criança sozinha com ela.

carlaper -
Offline
Desde 11 Out 2011

Filipa, não se fie que os pais são melhores do que os sogros, avós são sempre iguais e na questão dos doces então é regra. Para eles, um docinho é um mimo que dão aos netos!
Se estiverem sempre com eles pode tornar-se um problema, agora se for esporadicamente, não se preocupe. Eles aprendem e seguem quem estiver a maior parte do tempo com eles.
Apesar de nunca ter restringido nada na alimentação da minha filha (também come doces em casa esporadicamente) ela sabe quando é o limite e quando lhe oferecem a segunda bolacha ela recusa porque já comeu uma.
Mas não se admire que lhe tentem alguma vez dar a provar bife só para lhe mostrar que o bebé gosta, isso vai ser quase certo Sorriso