Achei muito interesante e decidi dividir com e vcs!! espero q gostem tbm.. | De Mãe para Mãe

Achei muito interesante e decidi dividir com e vcs!! espero q gostem tbm..

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Karol almeida -
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Desde 10 Maio 2010

Cesariana x Parto Normal: Mitos e Verdades

Os avanços tecnológicos que permitem a realização de cirurgias cada vez mais precisas dão a falsa sensação de que a cesárea é um procedimento absolutamente sem riscos. A comodidade de poder escolher o dia do parto (ou até mesmo o signo da criança!), o medo da dor e os muitos mitos que assombram as gestantes (bexiga caída, alargamento do canal, hemorragias) levam as mulheres a descartarem a forma mais natural de dar à luz.

O que elas ignoram é que o parto cirúrgico tem maior risco de hemorragias e infecções nas mães, além de aumentar o risco de problemas em futuras gestações, como a ruptura do útero e o mau posicionamento da placenta.

Uma pesquisa divulgada pela Global Survey, um braço da OMS, constatou um número três vezes maior de hemorragias em mulheres que optaram pela cesárea do que aquelas que tiveram partos normais.

Ainda mais alarmantes são os números que relatam as internações em UTIs: 20 vezes mais freqüentes naquelas que optam pelo parto cirúrgico.

Para os bebês, a situação não é melhor. O parto antecipado – que ocorre na maioria das cesarianas – aumenta em até 120 vezes os casos de problemas respiratórios e, conseqüentemente, de internações na UTI neonatal. Ainda segundo o Ministério da Saúde, as infecções causadas pelo parto, a terceira maior causa de morte de recém-nascidos, são mais freqüentes em cesáreas.

"A cesárea não só aumenta o risco de hemorragias, como também o desconforto respiratório do bebê, já que não garante que ele esteja no tempo certo", explica Fabiana.
Depois do nascimento, a mãe e o bebê ficam juntos, em uma sala de recuperação coletiva. Talvez por isso não se escutem choros pelo corredor. Na casa de Maria há duas salas, uma com dois e outra com cinco leitos e, assim como nos hospitais, a mãe tem direito a um acompanhante de sua escolha. Por determinação do governo, o período de internação mínimo é de 48 horas nas casas de parto e em hospitais, para que todos os exames possam ser realizados no recém-nascido. "Algumas mulheres só não vão para casa no mesmo dia por causa dessa lei", garante Silmara.

O número elevado de cesáreas no Brasil – 43% dos partos no país – levou o Ministério da Saúde a lançar, no dia 11 de maio de 2008, uma Campanha de Incentivo ao Parto Normal. Uma das etapas da elaboração da campanha foi uma pesquisa nacional para descobrir quais os motivos do número de cesáreas no Brasil passar tão longe dos 15% máximos recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

A pesquisa identificou os cinco maiores mitos ligados ao parto normal. Aqui, o médico e diretor de ações estratégicas do Ministério da Saúde, Adson França*, desmistifica cada um deles.

Mulheres baixas não podem ter filhos por parto normal

"O tamanho do canal não está ligado à altura de uma pessoa. É uma crendice, como aquela da estatura do homem e seu pênis."

Quem espera gêmeos só pode fazer cesárea

"As gestações múltiplas não necessariamente significam uma cesária. Assim como em partos de uma criança apenas, a cesárea em gêmeos é indicada quando há complicações ou posicionamento que impeça de qualquer forma a saída natural pelo canal. Quer uma prova? A atriz Fernanda Lima teve gêmeos por meio de parto natural – inclusive, ela aceitou participar gratuitamente da campanha de incentivo ao parto normal."

A vida sexual fica comprometida

"O medo de ter o canal "alargado" ou de não agradar mais ao parceiro é muito difundido. O fortalecimento do canal se dá por uma vida não sedentária, com um mínimo de atividade e com alguns exercícios específicos. Muito mais grave que "alargamento" (que, no pior dos casos, é resolvido com um simples procedimento) é o risco de seqüelas e de morte que a cesárea traz, e que a maioria das mulheres desconhece."

Depois de ter feito uma cesárea não se pode mais ter parto normal

"Muitas pessoas acreditam que a cicatriz feita na cesárea vai se romper caso o próximo filho nasça de parto normal. Isso não passa de uma crença: estando em condições, não há por que uma mulher não optar pelo parto normal."

Cordão umbilical enrolado

"Não é porque um bebê aparece enrolado no cordão na hora do ultra-som que ele estará assim no momento do nascimento. Ele pode mudar, ou o médico pode desenrolá-lo (há técnicas para isso), e nem mesmo todas as posições de cordão umbilical enrolado impedem o parto normal."

Adson França também é há quatro anos coordenador do Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, criado em 2004.

Ele ressalva: "Não somos contra a cesárea de forma alguma, pois apoiamos qualquer medida que salve a vida das mães e dos bebês. Somos contra, sim, a cesárea sem indicações"

O que acontece quando o feto elimina mecônio?

Há dois motivos para eliminação de mecônio durante a gravidez: maturidade fetal, porque o intestino está funcionando a contento, o que é um bom sinal, e sofrimento fetal, porque quando o feto está mal oxigenado aumenta a contratilidade dos intestinos e relaxam-se os esfíncteres (como quando estamos em uma situação de estresse).

Em um feto bem oxigenado, que elimina mecônio apenas porque está maduro, sua presença não traz maiores (aliás, nem menores) problemas. Esse feto maduríssimo e pronto para evacuar a cada instante também urina dentro da barriga. A urina é a principal fonte de produção do líquido amniótico, e quanto mais líquido mais fácil fica de o mecônio se diluir. Um bom volume de líquido amniótico indica que os rins fetais estão funcionando a contento, bem perfundidos (ou seja, o sangue chega lá e irriga bem os rins). Esse mecônio diluído dá o aspecto que chamamos de "tinto de mecônio" ou "mecônio fluido". Aí, também, sem repercussões desfavoráveis. Evidências ultra-sonográficas sugerem que o feto pode evacuar algumas vezes dentro do útero e, ao nascimento, encontrar-se líquido claro.

Se o líquido amniótico está diminuído, não há como diluir o mecônio, aí temos o mecônio espesso, podendo mesmo assumir o aspecto característico de "papa de ervilhas". A preocupação nesse caso é com o motivo pelo qual o mecônio está espesso, porque o líquido amniótico pode estar diminuído fisiologicamente no final da gravidez e nas gestações pós-termo (que ultrapassam 42 semanas) ou por insuficiência placentária, reduzindo o fluxo sanguíneo para os rins fetais.

O risco de aspiração do mecônio e desenvolvimento de um quadro de pneumonite grave (Síndrome de Aspiração Meconial) é a maior preocupação nesses casos de mecônio espesso. Entretanto, o quadro só ocorre em bebês em sofrimento, que fazem movimentos de "gasping" dentro do útero e, ao nascer, não têm os mecanismos fisiológicos para "clarear" o mecônio. Bebês hígidos, saudáveis, podem até aspirar mecônio mas os mecanismos pulmonares normais entram em ação para eliminar esse mecônio.

Concluímos, portanto, que o fundamental é distinguir se o bebê se encontram ou não em sofrimento. A ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF) continua sendo a forma não-invasiva mais eficiente de se monitorizar o bem-estar fetal, podendo ser realizada de forma intermitente (com o sonar Doppler) ou contínua (pela cardiotocografia). Uma boa ausculta fetal durante o trabalho de parto é tranquilizadora. Se há alteração dos batimentos e a freqüência cardíaca fetal assume um padrão "não-tranquilizador", está indicada a antecipação do parto, que pode ser por cesariana ou, se o evento ocorre no período expulsivo, através de fórceps ou vácuo-extração.

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DPP 25/08/2010 <:P
Faltam 8 semanas Nervoso

Bébés Trakinas -
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Desde 25 Ago 2009

Bem, é realmete um grande texto!!
Mas gostei.
Eu tive imensa pena de não ter nenhum de parto normal.
O primeiro n pode pois era muito grande e eu não tinha largura sufeciente para ele passar, das gémeas houve a esperança mas uma das marotas rompeu a bolsa demasiado cedo não dando tempo da irmã dar á volta e teve de ser outra cesariana...
Lembro-me que kd tive o meu filho, tinha como colega de quarto uma moça que era o 8º filho que tinha!
Dizia-me muita x k preferia voltar a ter os 7 filhos de parto normal que este ultimo de cesariana. Diz k é mt mais dolorosa a recuperação e bolas, se é! S é mais ou menos n sei mas k kusta mt ixo kusta!
Tenho mesmo muita pena de não ter tido nenhum parto normal Chorão
E nem queria com epidural.
Ouvi várias complicações em partos normais de mães k levaram epidural e k depois não conseguiam ajudar os bébés a nascer devido a n se sentirem, tendo depois que se recorrer a forceps ou ventosas...
Talvez seja maluca, mas gostava de ter sentido a dor do parto, e dispensava bem a dor da recuperação! Gargalhadas

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