Ao iniciar a toma de insulina durante a gravidez, poderemos ficar dependentes da mesma após o parto? | De Mãe para Mãe

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Ao iniciar a toma de insulina durante a gravidez, poderemos ficar dependentes da mesma após o parto?

Sex, 29/06/2012 - 16:11
Ginecologia e obstetricia
pandinha2012 offline

Doutora Marcela, ao iniciar a toma de insulina durante a gravidez, poderemos ficar dependentes da mesma após o parto? Nas análises sanguíneas das 26 semanas acusou valores um pouco acima do máximo e fui tratada como diabética gestacional e ao fim de 1 semana viram os meus valores de registados por análise capilar e após uma dieta tipo para uma grávida diabética (1800 calorias), mandaram introduzir 10un de insulina à noite, pois os níveis em jejum (média de 98) e após o pequeno almoço (média de 140) estavam um pouco alterados, ao almoço e ao jantar estão sempre normais (abaixo de 120). Fiquei cheia de dúvidas em relação à insulina, pode-me por favor esclarecer?

Marcela Forjaz

Olá! Primeiro que tudo há que esclarecer que a insulina não causa dependência. Na gravidez há mecanismos que fazem com que a grávida tenha um comportamento prodiabetogénico, ou seja, há mecanismos que a "empurram" para a diabetes. A sua própria insulina pode revelar-se insuficiente para combater essa tendência e a diabetes chegar mesmo a instalar-se e, se a dieta apenas não corrige essa alteração, será necessário recorrer à insulina. O que é fundamental é que a diabetes fique bem controlada, seja à custa de insulina só de noite ou eventualmente de manhã e à noite... Daí a necessidade dos registos da glicemia capilar, forma de irmos avaliando o comportamento do metabolismo da grávida. Se a diabetes não for bem controlada representará um risco acrescido de a grávida vir a desenvolver diabetes mais tarde, ou mesmo de o seu filho vir a ter diabetes...Assim, para evitar isto, "venha de lá" a insulina, se necessário for!
Espero que fique agora mais tranquila, mas se subsistirem dúvidas, diga! Cpms

Mais perguntas

Seg, 19/07/2021 - 13:53
Ginecologia e obstetricia
Ana Isidoro offline

Bom tarde, tenho 32 anos, tenho duas filhas, com 11 e 7 anos.
Utilizei o dispositivo Mirena durante 7 anos. Retirei o Mirena no dia 19 de Maio de 2021, estando desde essa altura a tentar engravidar. Existe dificuldade em engravidar após retirar o Mirena? obrigado

Seg, 19/07/2021 - 11:21
Ginecologia e obstetricia
Analnunes offline

Bom dia, gostaria de saber se algum destes medicamentos que iniciei a dias interfere no efeito da pílula:
Fluomizin vaginal
Vernex forte 450 MG
Alprazolam 500mg
Sargenor

Agradeço desde já a vossa atenção

Ginecologia e obstetricia
Mary1212 offline

Bom dia. Estou com 20 semanas e tive a ecografia do 2 trimestre. A medica disse que estava tudo bem. Apenas disse que o bebé tinha o intestino um pouco brilhante. Ela disse que poderia não ser nada preocupante mas que ao mesmo tempo poderia significar algo.
Não fiquei sossegada.
Ja vi na net o que era e fiquei super aflita 😢
O que devo fazer? É normal acontecer?
Beijinhos

Qua, 12/05/2021 - 14:42
Ginecologia e obstetricia
Filipa P Mendes offline

Olá, gostaria de saber a opinião sobre pintar ou não o cabelo. Estou gravida de 8 semanas, e já ouvi falar que não há problema e que pode haver.
Já ouvi a recomendação de pintar sim mas com as tintas sem amoníaco, resorcinol ou parabenos.
É possível pintar? Há algum risco para o bebe?

Ter, 04/05/2021 - 16:32
Ginecologia e obstetricia
MMMCunha offline

Boa Tarde.
Estou grávida de 23 semanas e na eco do 2º trimestre foi-me dito que estou com o colo do útero curto (30mm). Comecei a tomar magnésio 2x ao dia e foi-me dito para evitar grandes esforços contudo continuo a trabalhar. Daqui a 1 mês irei reavaliar a situação.
Gostaria de saber que recomendações me dão nesta situação. E se um colo com 30mm é uma situação de alarme.
Obrigada

Seg, 25/01/2021 - 16:41
Ginecologia e obstetricia
Cátia Lourinho offline

Boa tarde,

Encontro-me grávida de 6 semanas e 5 dias, a minha empresa quer vacinar os colaboradores com a vacina contra a Covid 19, estando eu grávida posso ser vacinada?

obrigada,
Cátia Corado Lourinho